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Quem você pensa que é?

Em algum momento da vida, você certamente já se deparou com essa profunda questão: quem é você? Independentemente se foi você mesmo (a) ou outra pessoa a indagar, se você é como a maioria dos mortais, tenho certeza de que não foi uma pergunta muito fácil ou rápida de se responder, certo?

Há algum tempo venho refletindo bastante a respeito de quem acredito ser e percebi que, durante muitos anos, toda vez que tentava responder essa questão, automaticamente reformulava o questionamento para: o que eu vivi? É, era assim mesmo. Minha mente automaticamente me fazia tratar o “quem sou eu” e o “qual é a minha história” como se fossem exatamente a mesma pergunta.

Sabemos que a mente humana valoriza bastante as memórias negativas como um mecanismo muito interessante de autopreservação e, diante de todas as situações ruins que já vivenciei, a minha resposta sobre o que vivi e, consequentemente, sobre quem eu sou era a pior possível.

Você não é a sua história

Hoje vejo que não era a única pessoa no mundo a confundir identidade com história de vida. Muito pelo contrário, infelizmente. A maioria das pessoas associa suas identidades àquilo que viveram ou fizeram e, ainda mais prejudicialmente, às experiências negativas. Isso já aconteceu a você? Já limitou quem você é às suas experiências de vida?

Quando olho para a história daqueles que superaram diversas adversidades e, a despeito das probabilidades, se tornaram pessoas exemplares e bem-sucedidas, me pergunto se eles diriam que são o resultado de suas adversidades. E, já imaginando a resposta, pareceria absurdo se alguém bem sucedido limitasse sua autodefinição às dificuldades enfrentadas no passado.

Acredito, inclusive – e diversas biografias de sucesso fundamentam minha opinião –, que a razão pela qual muitos contrariam as probabilidades de resultados ruins é justamente a percepção que o indivíduo tem da própria identidade como algo diferente de sua história de vida.

Aprendi – muito mais tarde do que gostaria, mas a tempo de promover grandes mudanças – que não sou o que me aconteceu. Eu não sou a minha história e nem nada do que vivi. Nenhum ser humano é. Não somos nossas experiências positivas e muito menos as negativas. Somos complexos demais para isso e jamais poderíamos nos limitar a alguns momentos pontuais de nossa existência.

Estou sentada escondendo o rosto

Você é quem decide ser

É tudo a respeito do momento presente, certo? Então eu sou o que decido ser hoje. Você é o que decide ser agora. As palavras que usamos para definir quem somos em um dado momento podem variar constantemente – e desejo profundamente que sejam alterações cada vez mais positivas – sem, entretanto, mudar o fato de que somos quem escolhemos ser.

A Física Quântica nos ensina que o observador altera aquilo que é observado por meio do próprio ato de observar. Ou seja, é a maneira como nos vemos que determina quem somos e não o contrário. Assim, independentemente de qualquer história de vida, nós somos apenas aquilo que decidimos ser.

Quão libertador este entendimento pode ser? Você não é seus traumas, erros ou resultados. Não, você também não é aquilo que disseram a seu respeito ou, tampouco, as situações ruins que viveu. Se você pode ser quem quer que decida ser, não seria muito melhor aceitar a identidade de um ser maravilhoso, poderoso e amável?

Decidi recentemente que sou uma ideia perfeita e amada do Universo e um ser divino em uma experiência singular na Terra. Então te encorajo a fazer o mesmo. Escolha para si a identidade positiva que mais aprecia e decida ser esta pessoa. Assim como você pensa, é.

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